O que fazer quando o bebê se forma no útero da mãe com uma anormalidade no coração? A ocorrência de cardiopatias congênitas atinge pelo menos 23 mil crianças por ano no Brasil. Dessas cerca de 80% precisarão de alguma intervenção cirúrgica. Infelizmente, 6% morrem antes de comemorar o primeiro aniversário. Mas o diagnóstico precoce pode ser a solução.
Como você já viu aqui no nosso blog, o coração é uma máquina perfeita e fundamental na nossa saúde. Ele é formado por quatro câmaras.
O lado direito recebe o sangue venoso, rico em gás carbônico. Já o lado esquerdo leva o sangue para o corpo, repleto de oxigênio, para abastecer as células e manter-nos vivos.
É exatamente no momento de formação dessas quatro câmaras que pode ocorrer alguma falha de causa não totalmente explicada pela ciência.
Mas se você quer entender melhor as causas e os tratamentos das cardiopatias congênitas, acompanhe este artigo.
Malformações no coração: causas e sintomas
Como você viu acima, cardiopatias congênitas são anormalidades na estrutura e nas funções do coração surgidas na vida intrauterina. Você também viu que as causas ainda não estão bem esclarecidas pela cardiologia. Mas vejamos agora os principais fatores de risco:
- Histórico familiar de cardiopatias congênitas;
- Mães acima de 35 anos;
- Mães diabéticas;
- Mães que tiveram rubéola ou toxoplasmose na gestação;
- Mães que fizeram uso de álcool e drogas na gestação.
O que você precisa saber é que o pré-natal é fundamental para detectar as malformações cardíacas.
Mas se a cardiopatia não foi constatada antes do nascimento, é importante ficar atento ao comportamento do bebê nos primeiros dias de vida. Entre os principais sintomas de cardiopatias congênitas estão:
- Cansaço excessivo nas mamadas;
- Transpiração excessiva;
- Dificuldade de ganho de peso;
- Irritação frequente;
- Cianose (quando a ponta dos dedos ou lábio fica arroxeado).
Já em crianças maiores, os indícios podem ser cansaço nas atividades físicas, infecções pulmonares e crescimento inadequado. Nesse sentido a cardiologia pediátrica evoluiu para dar o diagnóstico preciso das doenças. Porém em algumas situações, a cardiopatia é descoberta apenas na vida adulta.
Cardiopatias congênitas: como fazer o tratamento
Como você viu acima, é muito importante fazer o pré-natal completo para identificar possíveis alterações na formação do coração.
Portanto se a alteração é constatada nas primeiras semanas da gestação é possível completar a investigação de doenças cardíacas congênitas com um ecocardiograma do coração do feto. Ele permitirá uma análise detalhada da anormalidade.
Se forem identificadas precocemente, as cardiopatias congênitas podem ser tratadas com o planejamento do parto, procedimentos com cateteres ou cirurgia cardiovascular.
Em alguns casos mais graves, o transplante de coração se faz necessário. Porém, em outras situações, a doença congênita do coração é leve e pode ser curada espontaneamente com o passar do tempo.
Em resumo, as cardiopatias congênitas são problemas na formação do coração ainda na fase gestacional. As malformações podem ser identificadas nos exames de pré-natal e tratadas com cirurgias ou outros procedimentos corretivos.
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